Quando as complexidades do comportamento humano são subdivididas em funções distintas, as coisas podem inevitavelmente tornar-se um tanto artificiais e teóricas. Mas os patronos, gerentes e membros da equipe P3 precisam entender os mecanismos pelos quais as pessoas se relacionam e interagem com outras pessoas. Modelos simples como os mencionados nesta seção são um ponto de partida útil para cada indivíduo, conforme constróem seu próprio conjunto de habilidades interpessoais.
A roda abaixo mostra as sete habilidades interpessoais aboradas pelo Praxis. Ela pode ser dividida entre elementos mais orientados para as equipes e aqueles mais orientados às partes interessadas.
A roda toma o gerente P3 como ponto de partida, portanto a liderança aparece na parte superior.
Um gerente precisa liderar e motivar sua equipe de gestão e as equipes de entrega. Isto será feito através de uma liderança visionária (assegurando que as pessoas estejam comprometidas com os objetivos do trabalho) e uma liderança gerencial (delegar trabalho e desenvolver o trabalho em equipe).
O gerente do projeto também deve liderar a comunidade de partes interessadas, que não formam coletivamente uma equipe e para quem a delegação raramente é apropriada. Ao lidar com as partes interessadas, as habilidades de influenciar e negociar são mais relevantes. Se as partes interessadas são particularmente sênior ou vitais para a realização dos objetivos, o gerente P3 inevitavelmente recorrerá ao apoio do patrono do projeto.
Seja delegando trabalho a uma equipe ou influenciando as partes interessadas, o conflito inevitavelmente surgirá de alguma forma. O gerente precisará ter habilidades para a gestão de conflitos. não importa o quão bem aperfeiçoadas suas outras habilidades interpessoais possam ser.
Naturalmente, no centro de todas as interações humanas está a comunicação.
Se um gerente puder aplicar estas habilidades com profissionalismo e dentro de uma estrutura ética, elas gerarão confiança e respeito.
Os princípios fundamentais das habilidades interpessoais não variam de acordo com a gama de projetos, programas e portfólios. Entretanto, o contexto e as estruturas organizacionais mudam e isto leva a diferentes desafios e ênfases em sua aplicação.
